CRONOANÁLISE: OTIMIZANDO O TEMPO DE PRODUÇÃO

Não é nenhuma novidade que atualmente a qualidade deixou de ser um diferencial e virou algo obrigatório, seja em um produto ou serviço. Assim, não se pode ter defeitos perante os olhos do consumidor, pois nenhum cliente deseja adquirir algo com falhas.
Com esse pensamento em mente, as empresas começaram a buscar melhorias na sua produção, de forma que consigam o melhor produto no menor custo e tempo possível. Uma das ferramentas que possibilitam esse feito é a cronoanálise, a qual auxilia na avaliação e no registro de cada tempo gasto na produção.
Sucintamente, nada mais é que desmembrar a sua linha de produção em atividades que os funcionários executam e cronometrá-las. Apesar de parecer algo simples, ela permite determinar o tempo que uma pessoa demora para realizar uma tarefa, levando em conta suas necessidades pessoais.
A cronoanálise torna possível encontrar o tempo padrão para cada atividade, a sua capacidade produtiva, o custo do produto e o valor de venda. Além disso, aponta gargalos ainda não identificados e determina o número mínimo de funcionários para cada tarefa, otimizando o tempo de produção.
Não é por menos que Frederick Taylor, pai da Administração Científica, utilizou a cronometragem no seu Estudo dos Tempos e Movimentos, no qual analisou o tempo gasto nas atividades de um operário e constatou que o trabalho poderia ser feito de maneira mais econômica e eficaz.
Além dele, o casal Gilbreth utilizou a cronoanálise no Estudo dos Movimentos e o Estudo da Fadiga Humana, no qual estudaram os movimentos que um pedreiro realizava para assentar tijolos. Como resultado, reduziram mais de dez movimentos em cinco, aumentando a produtividade e minimizando a fadiga. Dessa forma, a cronoanálise mostrou-se uma ferramenta simples e imprescindível na obtenção de resultados.
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